Bem-vindos ao Cinema & Consciência, um novo espaço para a difusão e a discussão do cinema brasileiro e internacional. Vamos falar de filmes ou documentários, discutir ética e estética do cinema, com enfoque nas pessoas, nos temas e nos fatos. Os comentários dos visitantes serão sempre bem-vindos.

Todos os textos neste blog são de autoria de Mário Luna, salvo aqueles em que a fonte for mencionada.
Críticas construtivas e sugestões em geral, envie e-mail para este blogger: cinemaconsciencia@gmail.com

"Não acredite em nada que ler ou ouvir neste blog. Reflita. Tenha as suas próprias opiniões e conclusões"





quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Em Cartaz: Destaques da Crítica e do Público


500 Dias com Ela


Tom (Joseph Gordon-Levitt) é um jovem tímido e sem jeito com as mulheres. Formado em arquitetura, ele leva a vida elaborando frases para uma empresa que edita cartões de felicitação. Inteligente, mas acomodado, não vislumbra grandes rumos em sua vida. Até conhecer Summer (Zooey Deschanel), sua nova colega de trabalho, recém-chegada de Michigan, por quem se apaixona perdidamente. Ele faz de tudo para conquistá-la, mas ela não está muito interessada em relacionamentos sérios.

Indicado ao prêmio Globo de Ouro de 2009 nas categorias Melhor Filme (Musical ou Comédia) e Melhor Ator (Musical ou Comédia) com Joseph Gordon-Levitt.

"A paixão arrebata, consome. Tom Hansen se entrega a Summer Finn, prevendo seu futuro naqueles olhos enigmáticos. Para cada situação passada juntos, ele imagina uma música, como se a vida fosse um imenso video-clipe coreografado e com final feliz. Mas é ingenuidade esperar por um final feliz. Summer abandona Tom antes. A canção então diminui as rotações, fica triste. A expectativa não se confirma, e o mundo de Tom desaba." André Miranda - O GLOBO




À Procura de Eric

Eric Bishop (Steve Evets) é um jovem carteiro fanático por futebol descontente com a vida que leva. Casado há 30 anos com Lily (Stephanie Bishop), por quem já foi apaixonado, não consegue enfrentá-la nem controlar seus enteados. Apesar de tentar escapar dessa rotina sufocante, ele só consegue alguns momentos de tranquilidade quando acende um baseado e começa a receber conselhos de seu grande amigo, o ex-jogador de futebol Eric Cantona.

"Sair do cinema feliz da vida depois de assistir a um filme do britânico Ken Loach? Sim, isso é possível. “Looking for Eric” (no original), roteirizado por Paul Laverty, parceiro das antigas, mantém a pegada e o foco na vida dos excluídos, como nos dramáticos “Meu nome é Joe” e “Terra e liberdade”. Só que é um filme engraçado, de humor refinado, inteligente, no qual o mundo não é visceralmente nublado." Érico Reis - O GLOBO




Deixa Ela Entrar


No subúrbio de Estocolmo, em 1982, Oskar (Kare Hedebrant) é um garoto frágil de 12 anos, que sofre maus-tratos dos colegas na escola e se sente solitário. O que ele mais deseja é ter um amigo. Quando Eli (Lina Leandersson), uma garota séria e pálida, se muda para a vizinhança, esse desejo se concretiza. O problema é que a menina tem hábitos estranhos, só sai de casa à noite e não parece ser afetada pelo frio.

"A princípio, demora um pouco para o público entrar no clima frio e lento (e nórdico) de “Låt den rätte komma in” (no original). Depois, o espectador é totalmente enfeitiçado por este título inovador, provavelmente o mais original filme de vampiros que subvertem o vampirismo desde que o gênero foi criado. Ainda que os sanguessugas sejam uma praga hoje em dia (estão em toda parte, na TV e nos cinemas, em versões diluídas e anêmicas), nada se compara a esta intrigante produção sueca." Tom Leão - O GLOBO





No Meu Lugar


Um policial se vê obrigado a intervir num assalto a uma casa de classe média alta no bairro de Laranjeiras, no Rio. A partir deste evento, o filme acompanha três histórias passadas em tempos diferentes.

Algumas semanas antes, um entregador de compras de um supermercado descobre o amor da sua vida. Dias depois, o policial, suspenso das suas atividades, tenta seguir adiante com sua rotina normal, a vida com sua única filha e a presença dos amigos.

Cinco anos depois, uma mulher volta com seus dois filhos e o novo marido para esvaziar e vender a casa onde morou no seu casamento anterior até a morte do primeiro marido. Estreia de Eduardo Valente como diretor de longa-metragens.

"Os diálogos e o desempenho dos atores (destaque para Raphael Sil, Márcio Vito e Dedina Bernardelli, num elenco preciso) talvez sejam o ponto alto do filme. Mas não é só por causa desses componentes que o Bonequinho está aplaudindo de pé. Em seu promissor primeiro longa-metragem, Eduardo Valente revela perfeccionismo e amplo domínio cinematográfico. Tudo funciona bem no filme." Érico Reis - O GLOBO




Nova York, Eu Te Amo

Reunindo um elenco estelar de Holywood em onze curtas, “Nova York, eu te amo” conta histórias de amor que se passam na cidade que nunca dorme.

Nos moldes de “Paris, te amo”, o longa é um mosaico de olhares tecido por cineastas consagrados, como Fatih Akin, Yvan Attal, Allen Hughes, Shunji Iwai, Wen Jiang, Shekhar Kapur, Joshua Marston, Mira Nair, Brett Ratner, Andrei Zvyagintsev e pela diretora novata, a bela atriz Natalie Portman.

Diversos, mas com o mesmo fio-condutor, os roteiros convidam o público a embarcar no cotidiano íntimo dos nova-iorquinos, descortinando brigas e, especialmente, as constantes buscas pelo amor.

Seguindo o sucesso de seu aclamado predecessor, a nova produção de Emmanuel Benbihy integra a série "Cidades do amor", que em cada filme busca conduzir o público às cidades mais amadas e culturalmente influentes do mundo. As próximas cidades serão Rio de Janeiro e Shangai, em 2010, e Jerusalém e Mumbai, em 2011.

"Filmes reunindo vários episódios dirigidos por cineastas diferentes costumam escorregar nos clichês e apresentar altos e baixos de qualidade. Não é o que acontece com “New York, I love you” (no original). O segundo filme da série “Cities of love”, do produtor francês Emmanuel Benbihy, dirigido por dez diretores, é coeso" Érico Reis - O GLOBO




O Fantástico Sr. Raposo

Baseado no livro "Raposas e fazendeiros", de Roald Dahl. O sr. Raposo (George Clooney) e sua mulher (Meryl Streep) levam uma vida tranquila com seu filho e um sobrinho, até que a rotina começa a pesar e ele não resiste aos seus instintos selvagens. Alguns anos atrás, quando a mulher engravidou, o raposo lhe fez uma promessa: abandonar a vida de malandro, deixar de roubar galinhas e levar uma vida respeitável. Mas a cada dia esse compromisso fica mais difícil de ser cumprido.

Primeira animação de Wes Anderson. Indicado ao prêmio Globo de Ouro de 2009 na categoria Melhor Filme de Animação.

"Quando todos achavam que nenhum estúdio de animação seria capaz de barrar a criatividade da Pixar, um diretor assumiu para si a responsabilidade. Wes Anderson escolheu uma história do escritor Roald Dahl, convocou animadores de stop-motion, reuniu atores do primeiro time e filmou “The fantastic mr. Fox” (no original). O filme talvez tenha sido seu maior acerto." André Miranda - O GLOBO




Avatar


Com roteiro e direção de James Cameron - vencedor do Oscar, em 1998, com o filme "Titanic" -, "Avatar" narra uma batalha futurista em que terráqueos querem explorar Pandora, um planeta habitado pelos Na'vi, uma raça humanóide totalmente desconhecida e de cultura e idioma próprios.
O soldado Jake (Sam Wothington) - um veterano de guerra que ficou paraplégico - é escalado para liderar a operação no local desconhecido e com isso ter a chance de recomeçar na linha de combate.
Durante a missão, o grupo utilizará uma tecnologia completamente inovadora, envolvendo a criação de avatares a partir da mistura de DNA humano e extraterrestre, para aniquilar as criaturas de Pandora. Com exibição em 3-D em algumas salas.

Indicado ao prêmio Globo de Ouro de 2009 nas categorias Melhor Filme, Melhor Diretor (James Cameron), Melhor Trilha Sonora Original e Melhor Canção Original ("I will see you", de James Homer, Simon Franglen e Kuk Harrell)

"Avatar" vende-se como um fliperama, um videogame tridimensional, prometendo elevar a sensibilidade da plateia para além das fronteiras do olhar. Existe um boato de que, na Fox, ninguém deveria se referir ao longa-metragem como uma ficção científica, definindo-o como "um filme de aventura para toda a família" por imposição de seu próprio realizador. Se ele deve ser comercializado assim, vende-se mal: o novo filme do midas que pôs o mundo a suspirar com "Titanic" (1997) alcança patamares muito mais complexos e provocantes do que sua promessa de encanto visual." Rodrigo Fonseca - O GLOBO

http://www.youtube.com/user/officialavatar?blend=4&ob=4#p/a/u/1/dyDQoXEBkGw

Nenhum comentário:

Postar um comentário